Ao ler o título acima, provavelmente você pensou: “eu nem estarei mais aqui quando isso acontecer”. É ou não é verdade? De qualquer forma, se realmente a previsão de uma possível colisão de um asteroide na Terra nesta data se concretizar, o negócio é rezar para que os nossos descendentes descubram um jeito infalível de destruir o astro celeste antes do mesmo aniquilar a raça humana.
Segundo a Discovery News, existem mais de 10 mil corpos celestes próximos da Terra que foram identificados até agora. São asteroides e cometas de tamanhos variados, que compreendem a distância orbital da Terra em cerca de 45 milhões de quilômetros. Desses, cerca de 10% são maiores do que um quilômetro, sendo grandes o suficientes para ter consequências globais desastrosas no caso de um impacto.
Armagedon?
Descoberto pela primeira vez em fevereiro de 1950, o asteroide chamado 1950 DA tem 1,1 quilômetros de largura foi observado por 17 dias e, em seguida, desapareceu de vista. Porém, ele foi flagrado novamente no dia 31 de Dezembro de 2000, na virada para o século 21.
Segundo as pesquisas, a astro pode chegar perto o suficiente do nosso planeta de forma que uma colisão não seja inteiramente descartada. A janela de tempo da passagem do asteroide foi calculada para ter 20 minutos.
As análises do radar e pesquisas sobre o 1950 DA, realizadas pelos cientistas da NASA Jet Propulsion Laboratory, revelaram que a probabilidade de impacto nesta data é de, no máximo, 1 em 300 com base sobre o que se sabe sobre o asteroide até agora.
Então você pensa: “ah, mas essa chance é muito pequena!”. Porém, só para você ter uma ideia, 1 em 300 representa um risco 50% maior do que o risco médio de colisão de todos os outros asteroides que já passaram perto da Terra até então.
Mas tudo pode mudar
Tudo isso pode afetar o movimento de um asteroide e, mais especificamente, a sua exata posição no futuro. Apesar de o risco existir, existe também algo a mais que pode nos salvar: o efeito Yarkovsky .